o que você consome?
O que você consome, te liberta ou te escraviza? Te integra ou te divide/corrompe/fragmenta? Te limpa ou te polui? Te cura ou te adoece?
É preciso que entenda que, você é o que você come/consome: comida, conteúdo, energia, tudo; o que ingere, ouve, vê, pensa, assiste...
Já ouviu a expressão "você é aquilo que come"?
Se consumir alimentos saudáveis e de maneira equilibrada/adequada, terá (mais) saúde e (mais) qualidade de vida. Já se consumir fast e junk food (comida sem qualidade), açúcar e gordura em excesso, assim como glúten e lactose em excesso, estará comprometendo a sua saúde e inflamando o seu corpo, estando sujeito (em algo grau) a desenvolver condições para o surgimento de doenças como diabetes, câncer, obesidade, problemas cardíacos, hipertensão, depressão, entre inúmeras outros.
Porém, essa máxima não vale apenas para a alimentação, mas também para o que você consome (experiencia) por meio dos seus sentidos ou órgãos sensoriais, especialmente olhos e ouvidos: programas de tv (especialmente jornal e noticiários), sites, livros, músicas, filmes, séries, e tudo o que a mídia de uma forma geral oferece. Dependendo do conteúdo, podemos acrescentar coisas boas ou ruins à nossa mente e espírito. E isso tem efeito direto em cada área da nossa vida.
Já pensou que o noticiário diário ou até mesmo aquele série trash que você assiste pode ser responsável ou estar contribuindo para com a sua condição de ansiedade e ou depressão?
Você pode não estar consciente, mas todos os conteúdos que te estão disponíveis tem um objetivo, que podem ser de contribuição (te ajudar a ir e ver além do que está posto, te ajudar a despertar) ou obtenção (te envolver para obter algo de você - vender o conteúdo, te deixar/manter dependente, te fazer desejar/querer mais, te deixar cego/adormecido).
As redes sociais, por exemplo, foram criadas primariamente para mostrar vidas que não existem (em sua maioria não são a realidade das pessoas; apenas uma parcela/frame ou até mesmo totalmente fake), para que, pela comparação, você sofra por não ter aquela vida (e pensar que é a verdade).
Só que a nossa posição e o nosso envolvimento com os mecanismos de comunicação vai muito além dessa comparação.
Tudo é estrategicamente programado, agendado, direcionado, para gerar em nós as emoções necessárias para que consumamos um dado conteúdo.
O comunicador sabe disso e tem certa intenção por trás disso..
Por certo que de um forma ou de outra, você consome a mídia. Independente da fonte, você consome. E como eu disse antes, muitos dos conteúdos são tão estratégicos e eficientes no que se propõem, que viciam. Funcionam como drogas no seu sistema, instalados como uma bomba relógio prontos para serem ativados com os efeitos e impacto visual, ou com o conjunto e combinação das palavras certas.
Será?
Daoonde?
Nããão, nada haver!!
Comigo não!
Ok. Então porque será que a gente tem aquela sensação de orfandade quando uma série ou programa que gostamos muito termina. E porque cargas-d´água algumas pessoas ficam totalmente de cara quando descobrimos um podre da fulana ou fulano que admiravam?
Porque tendemos a nos tornar viciados naquilo que consumimos com muita frequência.
É possível identificar sua condição atual e ter uma ideia do seu nível de consciência e sistema energético, bem como seus padrões e possíveis distorções energéticas existentes em sua psique neste momento, apenas estando a par dos seus interesses, ao olhar suas playlists do Spotify e as lista das séries e filmes mais vistos no Netflix,
Quando você vê/consome algo, para a sua mente é como se você fizesse parte/participasse daquilo.
As emoções geradas e sentidas são reais na nossa mente e portanto ela aprende e busca mais dessas emoções, especialmente as que sentiu/viveu em uma maior escala.
A gente pega emprestado as emoções
Nossa mente vai buscar cada vez mais experienciar tudo o que o leva a ter essas emoções/sensações novamente, necessitando cada vez mais para manter e ou elevar a escala.
E como seres em contínua construção, vamos nos tornando o resultado das nossas experiências, logo, quanto mais experiências vivemos no mundo imaginário, mais queremos viver.
E tudo isso contribui e gera uma grande dissonância no seu sistema energético e psíquico, o que o mantém (e em alguns casos de consumo excessivo, até regredir) num determinado nível de consciência.
E como evitar isso? Comece poder estar atento e a revisar os conteúdos que você consome: o que come, bebe, assiste, escuta, lê, curte, comenta, compartilha. Todo esse conteúdo que o cerca e que você procura (e que também procura você) é o que determina o seu modo de pensar e ver/percepcionar o mundo a sua volta, e por consequência como você atua (age/reage; imensa, gigante e gritante maioria de nós/seres humanos reage) dentro daquilo que percepciona como realidade/da sua realidade.
...
Mas não, mesmo com tudo isso, você não é o que consome. Ãã, como assim Rodrigo"?? É isso mesmo. O que você é (nós somos) está muuuito além disso. Mas por agora vamos nos ater a esse conceito e o que ele nos diz na verdade: que vamos nos tornando (e ainda assim é apenas uma condição) aquilo que consumimos.
"O que você come/consome" é um ditado antigo. Ele está mais para nos lembrar que nossa alimentação diz muito a respeito de quem somos, de como estamos e de como poderemos ficar no futuro. E de novo e mais uma vez, essa "alimentação" vai além de comida. Ela é energética, intelectual, física, emocional, espiritual.... e tudo isso envolve nossas escolhas, práticas/hábitos; aquilo que acontece nos relacionamentos, a maneira que nos relacionamos com nós mesmos e com os outros e é claro, as pessoas com as quais escolhemos nos relacionar, tudo de alguma forma nos influencia e tem impacto sobre nossa vida.
Outra dado importante é que a energia/essência do que está por trás da intenção do que é ofertado/disponibilizado (e de quem oferta ou disponibiliza) bem como de quem consome, determina como e o quanto o que é consumido vai nos afetar/impactar.
Nesse sentido, nos tornamos o que consumimos, ou, o que consumimos constrói/faz de nós o que somos, e como estamos sendo (é uma condição, lembra) reflete e tem impacto no mundo.
"Comer muito" é uma coisa, "estar bem alimentado" é outra. Com a informação, conteúdos e práticas também é assim!
Com tudo isso, podemos refletir e perguntar a nós mesmos o tipo de pessoa que estamos sendo a partir do que consumimos, bem como queremos/gostaríamos ser, e por fim, como queremos impactar o mundo a nossa volta.
Sendo alguém que livre, que inspira, aprecia e contribui, ou alguém que desestimula, deprecia e se aproveita...
....
Se precisar de ajuda para refletir sobre isso ou qualquer outro ponto, estou aqui para você e por você. Compartilho com você o que aprendi (e sigo aprendendo) e que fez e tem feito diferença na vida minha.
Grato por estar aqui.
Segue aprendendo, assimilando e aplicando.
Vive as suas paixões e faz aquilo que ama fazer.
RVM